De todas as maravilhas do mundo antigo, ela é a única que existe até hoje. Não a toa, a grande pirâmide de Gizé, no Egito, é tão celebrada. E também símbolo da perfeição, já que sua construção impressiona.
Mas agora temos uma impasse quanto a isso. Se antes a pirâmide de Gizé era tida como uma perfeição arquitetônica, isso mudou. Tudo por conta de uma nova descoberta científica.
Como se sabe, cientistas amam estudar as pirâmides e seus mistérios. A marca do esplendor máximo da cultura do antigo Egito não fugiria dessa regra, claro. E aí as coisas começaram a mudar para a imponente Gizé.
O engenheiro e arqueólogo norte-americano Glen Dash, ao lado do egiptólogo Mark Lehner, apontou uma imperfeição na pirâmide. De acordo com os dois, o lado oriental de Gizé é 14,1 centímetros maior que o ocidental.
Isso mesmo, a dupla conseguiu notas uma diferença ínfima e, com isso, acabou com a lenda da perfeição. E por mais que isso pareça apenas chatice de quem está caçando problemas, trata-se de uma descoberta científica importantíssima.
Não que esse “defeito” vá mudar a impressão que o mundo tem sobre Gizé, mas significa um avanço técnico bem considerável. Isso porque, para encontrar essa diferença mínima, os especialistas utilizaram um novo sistema de medição.
E esse sistema permitiu que a dupla tivesse como ponto de partida locais que formaram a base da pirâmide há 4500 anos. O local, hoje, está em ruínas. Mas com a referência de 84 pontos estratégicos, foi possível usar um método de regressão linear.
Agora, sabemos que a base perfeita da pirâmide mais perfeita do mundo não é tão perfeita assim. Gizé não é tão quadrada quanto imaginávamos. Ponto para a tecnologia.
Edição: Roberto Lisboa
Fonte: Yahoo